Panorama Geral e o Estado da Arte da Pesquisa Científica sobre EQM
Conteúdo do Curso
O Debate Fundamental sobre a Relação entre Mente e Cérebro
O materialismo reducionista afirma que a consciência é apenas um produto do cérebro. Já o dualismo pragmático — como defendido por William James e discutido por Alexander Moreira-Almeida — propõe que a mente interage com o cérebro, mas não se reduz a ele.
Problemas do Materialismo
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Experiências de Quase-Morte (EQMs): Relatos de consciência clara em momentos sem atividade cerebral mensurável.
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Fenômenos mediúnicos e extra-sensoriais: Sugerem que a mente pode operar além dos limites físicos do cérebro.
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Subjetividade (qualia): Como explicar a experiência subjetiva pura (por exemplo: “o que é sentir dor”) apenas por meio da atividade neuronal?
Dualismo Pragmático: Uma Alternativa
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A mente utiliza o cérebro, mas não está limitada a ele.
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Evidências como EQMs e percepções não-locais apoiam a ideia de que a consciência pode existir independentemente do cérebro.
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O materialismo é uma hipótese, não um fato comprovado — a ciência ainda não explica a consciência de forma satisfatória.
Alexander Moreira-Almeida recorre a analogias, como a que compara o sistema nervoso central humano ao sistema eletrônico de uma televisão: as imagens de pessoas, objetos etc. não estão “dentro” da televisão, mas são transmitidas de outro local. Analogamente, a consciência não estaria necessariamente localizada no cérebro.
A visão dualista oferece uma explicação mais abrangente para fenômenos que o materialismo tende a ignorar. As pesquisas de Moreira-Almeida reforçam essa ideia: a consciência pode ser mais do que apenas um fenômeno físico.
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