Nas últimas décadas, a ciência começou a enfrentar uma questão perenemente perplexa – a natureza e as capacidades da consciência. Até recentemente, a suposição científica comumente aceita era que a consciência é uma propriedade emergente do cérebro. Como resultado puramente mecanicista de uma “máquina feita de carne” em um universo aleatório, a consciência é considerada uma ilusão sem significado, eficácia ou propósito inerentes. Mas, conforme a pesquisa avançou na meditação de longo prazo, no potencial profundamente transformador de experiências psicodélicas, em savants espontâneos e adquiridos, na genialidade musical e matemática, na “lucidez terminal”, fenômenos de quase-morte, bem como nos estados psíquicos e místicos, antigas suposições estão se rompendo. Como resultado, um número crescente de cientistas proeminentes está questionando se o materialismo – a visão de mundo científica dominante – é adequado para compreender todos os aspectos da realidade. Em vez disso, eles estão reconsiderando ideias como o pampsiquismo e a filosofia do idealismo, onde a consciência é fundamental. Paralelamente, vemos um crescente interesse acadêmico pelas tradições esotéricas, onde descobrimos que alguns aspectos da sabedoria antiga, que antes eram rejeitados como absurdos supersticiosos, estão provavelmente corretos. Isso inclui a realidade e a prática da magia real. Esta palestra examinará brevemente essa tendência, revisará as evidências científicas da magia real (um subconjunto dos fenômenos psíquicos) e, então, discutirá as consequências de uma ressurreição da magia na era da ciência.